A
verdade Absoluta
A
morte de Dom João VI, assassinado com arsénico,
que ocorreu em 1826, complicou bastante a situação
política em Portugal, devido a duas facções
opostas que se estavam a criar no país, lideradas pelos
Infantes de Portugal:
A liberal, liderada por Dom Pedro, que foi nomeado Imperador do Brasil,
em 1822, e a dos absolutistas, liderada pelo Príncipe Dom Miguel.
Por morte do Rei Dom João, Dom Pedro nomeou, seu sucessor, a sua
filha, Dona Maria II.
Em 1828, Dom Miguel usurpou o trono da Rainha Dona Maria
II, iniciando-se deste modo um período de guerra civil, que cessou
com a reentrada de Dom Pedro, que devolveu a legitimidade e expulsou
o seu irmão Dom Miguel.
Após a sua derrota, e rendição,
em Maio de 1834, Dom Miguel foi despojado do seu estatuto Real, e as
Cortes declararam que DOM MIGUEL E TODOS OS SEUS DESCENDENTES SERIAM
PARA SEMPRE INACEITÁVEIS À SUCESSÃO, SOB PENA DE
MORTE, se regressassem a Portugal.
Seguidamente a estes factos, foi promulgada uma lei aprovada
em Cortes em 1834 mais tarde confirmada na nova Constituição
Monárquica, em 1838 nunca anulada, que estipula:
" A linha colateral do ex-infante Dom Miguel
e todos os seus descendentes estão perpetuamente excluídos
da sucessão"
Com o assassínio, por elementos revolucionários de tendência
republicana, onde se destacou o Visconde da Ribeira Brava
avô de Isabel Herédia, de S.A.R. o Rei Dom Carlos
I e S.A.R. Príncipe herdeiro Dom Luís, o Trono passou para
SAR o Rei Dom Manuel II, mas após um curto período de reino
na pátria, foi deposto pela revolução Republicana
de Outubro de 1910.
Morreu no exílio em Londres, não deixando descendentes,
no dia 2 de Julho de 1932. Sob circunstancias altamente suspeitas.
De
acordo com a Constituição Política da Monarquia
Portuguesa de 1838, capítulo III, artigos 96 – 100,
a sucessão ao comando do nome e brasão da Real Casa
de Portugal segue a ordem de sucessão para a Coroa de Portugal
e dos Algarves. Após a morte de Dom Manuel II, o imediato
sucessor à Coroa de Portugal era a sua meia-irmã,
SAR Dona Maria Pia de Saxe Coburgo e Bragança, baptizada
por vontade de seu pai, SAR o Rei Dom Carlos I numa paróquia
de Acalà em Madrid, foram deste modo atribuídos à sua
filha todos os privilégios, direitos e honras dos Infantes
de Portugal, os de Princesa Real por Nascimento.
Naqueles anos negros, António Salazar tornou-se Ministro das Finanças
da República Portuguesa. Poucos anos mais tarde, tornou-se o líder
fascista e ditador de Portugal e, durante a Segunda Grande Guerra, demonstrou
o seu carácter, ajudando ambas as partes em conflito.
Após a guerra, embora Portugal estivesse
em sérias dificuldades financeiras, Salazar não aceitou
o Plano Marshall, temendo que a verdade do que era democracia estivesse
longe da realidade política do seu país e pudesse ser
posta a descoberto. Perdendo popularidade,
ele decidiu permitir que os descendentes de Dom Miguel, na altura
a viverem na Suíça, regressassem a Portugal. Fê-lo,
porque tinha a certeza (como ele confirmou em 1966), que eles não
representavam qualquer perigo para ele.
Ao mesmo tempo, S.A.R. Dona Maria Pia apoiava os movimentos
Anti-Fascistas.
De facto, em 1962, Dom Duarte foi proibido de se identificar
como herdeiro da Coroa ou até mesmo como representante da Real
Casa de Portugal.
Portanto, histórica e legalmente, não existem dúvidas
acerca da legítima linha Constitucional de Saxe Coburgo Gotha
e Bragança (a qual é estranha à linha Usurpadora
de Bragança Orléans).
Em oposição, politicamente, testemunha-se um
massacre não só da legitimidade, como também da
história, comprovada, por exemplo, pelo facto de, durante
o período de governo republicano, presidido por Salazar, os
bens da família Real de Saxe Coburgo Gotha e Bragança
terem sido reunidos numa fundação e, para dirigi-la,
foi chamado um representante da mesma linha colateral excluída
perpetuamente da sucessão ao Trono, e que não era da
família de Saxe Coburgo Gotha e Bragança.
Esse acto obteve um valor político relevante, uma vez que nenhum
dos herdeiros legítimos à Coroa teria, em alguma circunstância,
dado valor a qualquer acto do regime de Salazar.
Apercebendo-se da crescente popularidade de SAR Dona Maria Pia, o Secretário-geral
do Alto Conselho do Estado da República de Portugal, declarou,
embora as autoridades Republicanas não tenham competência
para corrigir ou anular a Constituição Monárquica
nem está no seu poder corrigir a Sucessão Constitucional à Coroa
da Monarquia, que, "após a morte de Dom Manuel II, o último
Rei reinante de Portugal, a representação da Casa de Bragança
fosse assumida por Dom Duarte Nuno de Bragança", ainda que
fosse representante da linha colateral do ex-infante Dom Miguel, Dom
Duarte Nuno, bem como o seu filho Dom Duarte Pio, que foram EXCLUÍDOS
PELA CONSTITUIÇÃO da sucessão ao trono da Real Casa.
Baseado na declaração anterior, Dom Duarte Nuno instigou
procedimentos perante o Tribunal Apostólico SACRA ROMANA ROTA
contra SAR Dona Maria Pia, requerendo a remoção do nome
do Rei Dom Carlos I dos certificados de baptismo, como sendo seu pai.
Apesar do caso chamado "Duarte versus Bragança" ter
estado aberto durante dez anos (1972 - 1982) o queixoso, Dom
Duarte Nuno, não provou ao Tribunal ser um membro da Real Casa
de Portugal. O Tribunal passou um veredicto Negativo, e o Embaixador
Português no Tribunal Sagrado confirmou o veredicto.
Dificilmente merece ser lembrado que o aclamado Pacto de Paris (que seria
um manifesto de Dom Manuel, pouco antes da sua morte, exprimindo a vontade
de reconhecer a legitimidade dos descendentes de Dom Miguel) é uma
vulgar mistificação, atendendo que ninguém conseguiu
apresentar nenhum documento, pelo simples facto de que nunca existiu.
No entanto, a autenticidade dos pormenores do parentesco de SAR Dona
Maria Pia, baptismo de acordo com os registros, e a autenticidade do
Decreto Real "Documento Único", sob o grande selo do
Reino de Portugal, segundo o qual SAR Rei Dom Carlos I, dá legitimidade à sua
filha dando-lhe os nomes Maria Pia, como a sua mãe, e confere-lhe "TODAS
AS HONRAS, PRERROGATIVAS E PRIVILÉGIOS, OBRIGAÇÕES
E VANTAGENS QUE PERTENCEM AOS INFANTES DA CASA DE BRAGANÇA DE
PORTUGAL".
Dona Maria Pia, XXI Duquesa de Bragança, após
ter executado os documentos de relação de consanguinidade,
subscreveu, em 1987, um Acto Solene de Abdicação em favor
de SAR Dom Rosário, que se tornou o legítimo XXII Duque
de Bragança, imediatamente reconhecido pela Sagrada Igreja Romana
com a qual a Real Casa mantém boas relações.
A linha Constitucional da Real Casa, enquanto representante duma Coroa,
jamais enfraquecida, mantém " in pectore et in potentia" todas
as características próprias dos Soberanos, que inclui a
execução dos "jus majestatis, jus imperii, jus gladii,
jus honorum".
SAR Dom Manuel, bem como SAR Dona Maria Pia e, por fim, SAR
Dom Rosário, nunca renunciaram à reivindicação
legítima da Coroa portuguesa perpetuando, mesmo em tempo de
conflito, a legitimidade Constitucional no País, aceitando o
facto, que tem de ser o povo português que deve declarar a forma
institucional de governo que pretende.
De acordo com os princípios da Lei Internacional Pública, a
sujeição à Lei Internacional e a equiparação
em todo a Chefe de Estado, são reconhecidas a SAR Dom Rosário,
a quem também a Convenção de Viena de 1961 e 1963 é aplicável.
Vários organismos legais de Estado têm-se expressado neste
sentido, especificamente referindo-se a SAR Dom Rosário como o
legítimo Duque de Bragança.
A Real Casa detém parte do Instituto Internacional para as Relações
Diplomáticas, (fundado em 1977 por Dom Rosário e outros),
que ligam a Real Casa a representantes diplomáticos e consulares
de 39 países.
Ao longo deste site os nossos leitores irão entender como
foi possível enganar uma nação ao longo de décadas e
facilmente concluirão sobre o que foi a dureza da vida
de SAR. D. Maria Pia imposta pelos absolutistas e miguelistas
que defendem, Duarte Nuno e Duarte Pio.
Chegou pois a hora da verdade e destes senhores
prestarem contas ao POVO Português!
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